A doença fistulosa perianal é uma condição em que se forma um canal anormal entre o interior do ânus e a pele ao redor. Pode ser simples ou complexa, dependendo da extensão e da presença de outras condições.
Simples: Mais comum em homens jovens e de meia-idade. Acontece em cerca de 1-2 pessoas a cada 10.000 por ano.
Complexa: Associada a doenças como a doença de Crohn e pode ocorrer em qualquer idade.
História Clínica: Dor, secreção de pus, inchaço e febre.
Exame Físico: Inspeção e toque na área ao redor do ânus.
Exames de Imagem: Ultrassom, ressonância magnética (RM) e raio-X com contraste.
Simples: Cirurgia para abrir a fístula, uso de fios de drenagem e cola de fibrina.
Complexa: Cirurgias mais complicadas, como a técnica LIFT, tratamento assistido por vídeo (VAAFT) e uso de plugues biológicos.
Simples: Bom, com altas chances de cura e baixa chance de voltar.
Complexa: Variável, dependendo da gravidade e da presença de outras doenças. Pode ter maior risco de voltar e complicações
Hemorróidas são veias inchadas e inflamadas no ânus e no reto inferior, semelhantes a varizes. Podem ser internas ou externas.
Afeta cerca de 4,4% da população mundial. Mais comum em adultos entre 45-65 anos.
História Clínica: Sangramento ao evacuar, coceira, dor e prolapso (quando a hemorróida sai para fora).
Exame Físico: Inspeção visual e toque retal.
Anuscopia: Exame para ver diretamente as hemorróidas internas.
Conservador: Dieta rica em fibras, beber bastante água e uso de laxantes.
Minimamente Invasivo: Ligadura elástica, injeções e tratamento com luz infravermelha.
Cirúrgico: Remoção das hemorróidas e técnicas de grampeamento.
Geralmente bom com tratamento adequado. As chances de voltar são baixas após a cirurgia.
Fissuras anais são pequenos cortes ou rasgos na pele do ânus que causam dor e sangramento durante as evacuações.
Comum em adultos jovens e de meia-idade. Acontece em cerca de 1 em cada 350 pessoas por ano.
História Clínica: Dor intensa durante e após evacuar, sangramento.
Exame Físico: Inspeção visual do ânus, revelando uma fissura (corte).
Conservador: Banhos de assento, pomadas anestésicas e vasodilatadoras (nitroglicerina, diltiazem).
Cirúrgico: Cirurgia para cortar parte do músculo do ânus (esfincterotomia).
Bom com tratamento inicial. A cirurgia tem altas chances de cura, mas pode haver risco de incontinência.
Plicomas anais são pequenas dobras de pele ao redor do ânus que geralmente não causam sintomas, mas podem causar desconforto ou problemas de higiene.
Não há dados precisos sobre a frequência, mas são comuns em adultos e podem estar associados a outras condições anorretais, como hemorróidas e fissuras.
História Clínica: Geralmente sem sintomas, mas podem causar desconforto ou coceira.
Exame Físico: Inspeção visual do ânus, revelando pequenas dobras de pele.
Conservador: Geralmente não precisa de tratamento se não causar sintomas.
Cirúrgico: Remoção se causarem desconforto ou problemas de higiene.
Excelente. A remoção cirúrgica resolve o problema e raramente há complicações.