A vacinação é uma ferramenta crucial na prevenção de doenças infecciosas, especialmente para pacientes com doenças imunomediadas. Esses pacientes, frequentemente em uso de imunobiológicos, apresentam um sistema imunológico comprometido, o que os torna mais suscetíveis a infecções.
A imunossupressão, seja pela doença em si ou pelo tratamento, pode aumentar a gravidade das infecções, tornando a vacinação uma medida preventiva essencial.
Para pacientes com doenças imunomediadas, a vacinação deve ser cuidadosamente planejada. Abaixo estão as vacinas geralmente recomendadas:
Indicação: Altamente recomendada anualmente.
Tipo: Preferencialmente a vacina inativada.
Indicação: Recomendada para prevenir infecções pneumocócicas.
Tipo: Vacina conjugada (VPC 10 ou 13) e vacina polissacarídica (VPP23).
Indicação: Recomendada para todos os pacientes, especialmente aqueles com risco aumentado de exposição.
Tipo: Vacina inativada.
Indicação: Recomendada para pacientes com risco aumentado.
Tipo: Vacina inativada.
Indicação: Recomendada para prevenir infecções meningocócicas.
Tipo: Vacina conjugada (MenC ou MenACWY).
Indicação: Recomendada para prevenir infecções por HPV e cânceres associados.
Tipo: Vacina inativada
Indicação: Recomendada no esquema padrão para a idade.
Tipo: Vacina Inativada.
Indicação: está indicada para menores de 19 anos
Tipo: Vacina Inativada
Indicação: está fortemente indicada para pacientes em uso de imunobiológicos.
Tipo: Vacina Inativada.
Pacientes em uso de imunobiológicos ou com imunossupressão significativa devem evitar vacinas de vírus vivos atenuados, devido ao risco de infecção. As vacinas contraindicadas incluem:
Contraindicação: Vacina de vírus vivo atenuado.
Contraindicação: Vacina de vírus vivo atenuado.
Contraindicação: Vacina de vírus vivo atenuado.
Contraindicação: Vacina de vírus vivo atenuado.
Contraindicação: Vacina de vírus vivo atenuado.
Contraindicação: Vacina de vírus vivo atenuado.
Contraindicação: Vacina de vírus vivo atenuado. Em recém nascidos de mães que estavam em uso de anti-TNF, exceto certolizumabe pegol, a vacina deve ser retardada por pelo menos 6 meses. Esta medida não está indicada para mães que estavam em uso de Vedolizumabe e Ustequinumabe.
Para pacientes que necessitam iniciar tratamento com imunobiológicos, é crucial considerar o intervalo adequado entre a administração de vacinas de vírus vivos atenuados e o início do tratamento imunossupressor. As vacinas de vírus vivos atenuados, como as vacinas contra varicela, sarampo, caxumba, rubéola e febre amarela, contêm formas enfraquecidas do vírus que podem causar infecção em indivíduos com sistema imunológico comprometido.
Antes do Início do Tratamento Imunossupressor: Recomenda-se que as vacinas de vírus vivos atenuados sejam administradas pelo menos 4 semanas antes do início do tratamento com imunobiológicos. Esse intervalo permite que o sistema imunológico do paciente responda adequadamente à vacina e desenvolva imunidade sem o risco de infecção ativa.
Após o Início do Tratamento Imunossupressor: Uma vez iniciado o tratamento com imunobiológicos, a administração de vacinas de vírus vivos atenuados é geralmente contraindicada devido ao risco aumentado de infecção.
Pacientes em uso de imunossupressores e imunobiológicos podem apresentar uma resposta vacinal reduzida. Isso ocorre porque esses medicamentos suprimem a atividade do sistema imunológico, o que pode diminuir a capacidade do corpo de produzir uma resposta imunológica eficaz às vacinas.
A vacinação em pacientes com doenças imunomediadas e em uso de imunossupressores ou imunobiológicos requer uma abordagem cuidadosa e individualizada. A colaboração entre médicos, especialistas em imunizações e pacientes é essencial para garantir a segurança e a eficácia das vacinas administradas. Sempre consulte um profissional de saúde antes de tomar decisões sobre vacinação e tratamento imunossupressor.